Introdução
Não sei onde você conseguiu chegar até hoje, mas sei que você está onde decidiu estar. O chamado agora é para você conhecer o poder da escolha, tomar as melhores decisões e ter resultados surpreendentes.
1. O poder da escolha
O apóstolo Paulo esclarece que toda nossa decisão, no comer, beber e nas demais coisas, pode servir de tropeço para alguns. Para não causar problemas, tudo deve ser realizado para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Em tudo que fizermos, devemos sempre nos perguntar: “Isso traz Glória a Deus?” (Swaggart).
Para trilhar o caminho reto devemos decidir:
a. Confiar no Senhor de todo o coração. Entenda: confiar em Deus não significa ausência de atitude, mas ter o Senhor como nosso conselheiro e ajudador.
b. Reconhecer o Senhor em tudo (Provérbios 3.5,6). Essa é a melhor decisão, refletindo a dependência do Senhor em nossos projetos e gratidão do coração pelas realizações.
c. Deixar o embaraço. Muitas coisas tentam tirar nosso foco, nos prendendo, fazendo-nos perder de vista a verdadeira prioridade, a glorificação a Deus. Para ter vida plena, decida deixar todo o embaraço.
d. Deixar o assédio do pecado. Não é de hoje que o pecado nos assedia de perto. O conselho bíblico é resistir ao diabo (Tiago 4.7), mas fugir da tentação e afastar-se de toda a aparência do mal (1 Tessalonicenses 5.22 NVI). Essa decisão é pessoal. Jamais negocie com aquilo que te seduz. Decida fugir, como o patriarca José (Gênesis 39.12)
e. Correr com paciência a carreira proposta (Hebreus 12.1). Sim! Uma carreira nos está proposta. Se você decidir cumprir os desígnios do Senhor, ao final, poderá dizer como o apóstolo Paulo: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (2 Timóteo 4.7).
f. Olhar para Jesus (Hebreus 12.2). Olhar para Jesus é a verdadeira fé, naquele que é o autor e consumador da fé, nosso exemplo, nosso Senhor e Mestre. Decida olhar para Jesus todos os dias e vencerá a todos os desafios.
Para orar com eficácia e confiança, nossa decisão deve ser a mesma do Senhor Jesus. E o Mestre assina em baixo (1 João 5.14). Se formos guiados pelo Senhor em tudo, toda a sorte de bênçãos cairá em nossas mãos e nossos planos (escolhas, decisões) serão satisfeitos (Provérbios 16.33).
Por estes textos, fica claro que nossas decisões devem ser submetidas a vontade de Deus. No concílio de Jerusalém, ao tomar decisões para a solução de problemas doutrinários na igreja, Tiago escreveu uma carta aos irmãos gentios começando com a frase: “Na verdade, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós” (Atos 15.28). Ao tomar decisão, certifique—se de considerar sempre o que parece bem ao Espírito Santo e a você. E será um sucesso!
2. Resultados das decisões erradas
a. Tirando Deus do comando. O povo de Israel tinha o costume de praticar o que era mau aos olhos do Senhor, tendo um coração apóstata (Juízes 10.6). Apostasia é traição seguida de divórcio. Tão logo a paz reinava, o povo tomava a triste decisão de inclinar-se perante falsos deuses. Chegando a opressão inimiga, o decidiam clamar novamente ao Senhor, recebendo a resposta: ide, e clamai aos deuses que escolhestes; que eles vos livrem no tempo do vosso aperto (Juízes 10.14). Quais os deuses estão ocupando o coração de muitos hoje? Qual é sua prioridade? Na hora do aperto, você clamará. E quem ocupa o primeiro lugar em sua vida responderá. Se o Deus verdadeiro não for prioridade, a resposta será o silêncio, e o som ouvido será de zombaria, pois a sabedoria zomba dos tolos. Se Deus for a sua prioridade, a resposta de paz certamente virá, e o som será um brado de vitória. O povo de Israel escolheu. Hoje, a escolha é sua. Qual a sua decisão?
b. Deixando o lar. Estava tudo bem, até que o filho mais novo decidiu pedir sua herança, recebendo-a do pai, sem questionamentos. Reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente (Lucas 15.13). Gastou tudo e desceu ao mais baixo grau, chegando a mendigar e desejar a comida dos porcos. Para quem deixa a casa do Pai, o resultado é fome e miséria, pois existe em nossa alma um vazio que apenas Deus pode preencher. A prosperidade e a alegria estão na casa do nosso pai celestial. Decida ficar em casa. O afastamento gera problemas desnecessários.
3. Resultados das decisões certas
a. Socorro presente e direção: O salmista tomou a decisão certa e compôs um cântico com essa frase: escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos (Salmos 119.30). Deus será socorro presente para quem escolheu sua palavra. O salmista reivindica a vitória com base em sua escolha: venha a tua mão socorrer-me, pois escolhi os teus preceitos (Salmos 119.173). E canta: Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher (Salmos 25.12).
b. Ter a presença do Mestre: Maria decidiu sentar-se e aprender com as palavras de Jesus. Marta queria tirar-lhe esse momento, chamando-a para as rotinas da casa. E Jesus disse: “Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada” (Lucas 10.42). Aqui, Maria escolheu e Jesus a ajudou. Enquanto isso, Marta aprendeu o que seria a melhor parte, e algum tempo depois, foi ao encontro do Mestre (João 11.20). A verdadeira vida está na presença do Senhor Jesus. Decida estar sempre diante do Senhor, que pode ressuscitar teus sonhos e mudar a tua história.
c. Visão de fé: Moisés foi escolhido por Deus para libertar o povo de Israel da escravidão egípcia. Ele cresceu no palácio do Egito, chamado filho da filha de Faraó, tendo acesso ao melhor da terra, em estudos, vestuário e alimentos. Ao presenciar um entrave onde um varão egípcio feria um hebreu (Êxodo 2.11). Moisés não conseguiu ignorar a situação, tirando a vida do egípcio, precisando fugir de todo o conforto do palácio, tornando-se um homem do campo para não morrer, até a chamada divina. Moisés, escolheu antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado (Hebreus 11.25). Como está a sua visão hoje? Como está a sua fé?
d. Coração grato: Em seu discurso de despedida, Josué sumarizou diante do povo, na forma profética, os caminhos de seus antepassados antes de servirem ao único Deus verdadeiro. Com o coração grato, Josué manifestou sua firme decisão ao dizer: eu e a minha casa serviremos ao Senhor (Josué 24.15). Ouvindo a confirmação do povo, de que serviriam ao Deus verdadeiro e sabendo que mais decisões precisavam ser tomadas, Josué disse ao povo: sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes ao Senhor, para o servir. E disseram: Somos testemunhas (Josué 24.22). Disse mais: “Agora, então, joguem fora os deuses estrangeiros que estão com vocês e voltem-se de coração para o Senhor, o Deus de Israel” (Josué 24.23). Se o seu coração é grato ao Senhor, procure com sinceridade se não há, porventura, um deus estrangeiro no seu caminho. Muitos seguem o “deus tradição” ficando desprovidos da verdadeira comunhão com o Eterno, o Senhor Jesus Cristo. A melhor decisão é a gratidão a quem nos libertou do cativeiro do pecado.
e. Decidindo bendizer: O patriarca Jó era cercado pelas bênçãos de Deus, nas posses, na família e na saúde. Ao perder tudo, sua mulher sugeriu-lhe amaldiçoar a Deus e morrer. Aquele momento era delicado, parecendo não haver alternativa, mas Jó decidiu não pecar com os seus lábios (Jó 2.9, 10). É melhor bendizer a Deus e viver. Bendito seja o Nome do Senhor (Jó 1.21). Aqui o santo decidiu ser mais santo. Decisões trazem resultados. É importante buscar a sabedoria do alto para tomar a decisão certa, mesmo diante das provações (Tiago 1.5). A decisão de Jó permaneceu firme diante das provações, e Deus decidiu abençoá-lo em dobro. Se você decidir bendizer, Deus decidirá te abençoar.
f. A decisão de voltar: O pai do filho pródigo não foi em busca do filho que abandonou o lar por decisão própria, mas deixou a porta aberta. E o filho decidiu voltar. “Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: pai, pequei contra o céu e contra ti” (Lucas 15.17,18 NVI). A decisão certa é para os que caem em si. Aquele rapaz fez tudo errado, pois estava fora de si, seduzido pela falsa liberdade. Diante do abandono e da fome, caiu em si, vendo sua condição miserável, inferior aos servos de seu pai, arrependeu-se e decidiu voltar. Se você estiver longe de casa, a decisão foi sua. Agora, caia em si e decida voltar. A porta está aberta. Se você já está em casa, está tudo bem, tudo em paz, não ignore esta mensagem. Lembre-se de alguém que está longe deste caminho de vida e decida enviar-lhe este sermão. Você pode ser o responsável pela vitória de mais pessoas. Decida hoje!
Conclusão
É ano de colheita. O que você plantou? Você colherá o que escolheu plantar. Se não plantou, a colheita é vento, mas se plantou o bem, colherá resposta de paz e prosperidade.
Conselhos são auxiliares na tomada de decisão. Posso parafrasear o conselho do apóstolo Pedro como as três decisões para a vida:
Decida apartar-se do mal,
Decida fazer o bem;
Decida buscar a paz, e siga-a (1 Pedro 3.11).
Jesus, dono do mundo, cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, e, tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz (Colossenses 2.14,15). Jesus tomou essa decisão por nossa causa. Jesus deixou a porta aberta.
A melhor coisa na vida do ser humano é escolher Jesus. Ouça o conselho do Mestre: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela (Mateus 7.13). Decida entrar pela porta estreita da justiça e santidade.
Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte (Provérbios 14.12).
Decidir por Jesus é estar no caminho certo e não, o que parece ser. Jesus é o caminho (João 14.6).
Jesus não parece ser. O Senhor da igreja é aquele que era, que é, e que há de vir.
Fomos feitos à imagem de Deus, com o poder de escolha.
E é por isso que eu te digo: você está hoje onde escolheu estar. Alinhe suas escolhas ao propósito de vida e viva bem. Deus te abençoe!
Referência:
SWAGGART, Jimmy. Bíblia de Estudo do Expositor: Versão Textual Expositora. 2. ed. rev. Baton Rouge: Ministério de Jimmy Swaggart, 2015. 2452 p. v. 1. ISBN 789-85-218-1597-4. Adquira esta Bíblia no site da Amazon.
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