“Venham, vamos refletir juntos”, diz o Senhor. Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão (Isaías 1.18 nvi).
Um artista ex-gospel fez críticas ao hino 39 da Harpa Cristã, “Alvo mais que a neve”, dizendo haver racismo na mensagem deste louvor sacro. Quando essa canção foi composta, o “ofendido” não era nascido, e sua letra tem base bíblica (Isaías 1.18).
Segundo o blog hinologia, o autor deste hino muito cantado pelos cristãos brasileiros foi Éden Reeder Latta. A única informação que temos sobre este autor é que nasceu em 1839. Provavelmente, o hino apareceu pela primeira vez na coletânea Sacred Songs and Solos (Cânticos e Solos Sacros) nº. 396, de Sankey em 1881. Seu título inicial foi The Blood of tue Lamb (O Sangue do Cordeiro). Esta coletânea indica que a melodia é um arranjo de H. S. Perkins. Assim, presumidos que seja da mesma data. Saiba mais.
A ofensa não é real. Não devemos pisar em ovos diante de aparente autocomiseração. Talvez um dia eles possam reconhecer suas próprias misérias, encontrando lugar de arrependimento.
O texto de Isaías 1.18 contém um conectivo de semelhança, comparação: ainda que sejam como… se tornarão como…
Faça um teste: leia um texto em papel branco, com letras vermelhas, debaixo de luz vermelha. O que você verá é o papel branco e não as letras. Essa foi a experiência de Robert Daniels, relatada em seu livro Pureza Sexual. Os pecados, nesta comparação, são vermelhos. O sangue de Jesus também é vermelho. E o resultado de vermelho com vermelho é: mais alvo que a neve. O Senhor Deus chama os pecadores ao arrependimento, prometendo cobrir seus pecados vermelhos com seu sangue vermelho. O perdão de pecados significa apagá-los completamente, por isso, o exemplo do papel branco utilizado. Isso não é racismo. Nem há sequer a menção da cor da pele, qual seja.
Existe a barreira racial imposta e a autoimposta. Esta segunda barreira é a pior, quando não há aceitação de si mesmo.
A cor da pele, a raça, a origem, e a classe social, não escondem os frutos de cada um. A árvore boa, sempre dará bons frutos, e o oposto é verdadeiro.
Muitos artistas, gospel ou seculares sofrem com esse problema: a descoberta que a fama passa como um vapor. Os holofotes dos seus espetáculos têm vida útil, e um dia apagam-se. E quando não existe maturidade, o artista continua no desejo de puxar mais holofotes para si, escandalosamente, pisando sobre tudo o que um dia realizou, ou criando cenários de discórdia e ciúmes para continuar sendo visto. Esse ciclo se repete. Sempre constataremos as mesmas coisas acontecerem, partindo de pessoas diferentes. Nestes tempos que antecedem a vinda de Cristo, esses acontecimentos serão crescentes em uma velocidade nunca vista. Biblicamente, essa atitude denomina-se apostasia, o divórcio da fé antes professada.
Artista vai, artista vem, e Jesus, digno de todo o louvor e adoração, permanece.
Quanto a criação: de um só homem, Deus fez todos os povos, para que povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos em que deveriam habitar (Atos 17.26). Esses lugares exatos hospedam raças e tribos, com suas cores e demais peculiaridades. Não existe racismo nas Escrituras Sagradas e no Criador.
Quanto a salvação: uma incontável multidão, de todas as nações, tribos, povos e línguas, estará de pé, diante do trono e do Cordeiro, com vestes brancas, clamando em alta voz: “A salvação pertence ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro” (conf. Apocalipse 7.9,10).
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