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Quem é Deus na Doutrina Unicista?

A paz do Senhor Jesus seja convosco. Nesse post promovemos uma compreensão fundamentada sobre quem é Deus na doutrina bíblica unicista. Central para essa doutrina está a compreensão singular de Deus, que difere das concepções tradicionais da Trindade, ao adotar a autoridade bíblica acima de quaisquer tradições.
Nosso objetivo é oferecer um espaço de reflexão e diálogo construtivo, incentivando o crescimento espiritual.
Junte-se a nós nessa jornada. Descobriremos juntos quem é Deus na doutrina unicista!
Antes, medite na letra de uma canção do conjunto unicista, Voz da Verdade.

É o Senhor 

(Compositor e intérprete: Carlos A. Moyses) 

Não existe nada igual, pois eu quero lhe falar
Desse Deus maravilhoso que fez o céu, a Terra e o mar  
A beleza do Seu rosto enche o coração de luz
E na chama de Seus olhos, vejo os olhos de Jesus 
Seu Espírito habita em mim 
Glória essa que não tem fim
Seu Espírito me faz voar
Em êxtase me faz cantar (É o Senhor)
É o Senhor (É o Senhor) É o Senhor
Deus Tremendo e Libertador (É o Senhor)
É o Senhor (É o Senhor) É o Senhor
Poderoso, sempre Vencedor (É o Senhor)




O Deus bíblico

Vivemos em um universo cuja imensidão pressupõe um Criador poderoso, universo cuja beleza, desenho e ordem apontam para um sábio Legislador. Mas quem fez o Criador? Podemos recuar no tempo, indo da causa para o efeito, mas não podemos continuar nesse processo de recuo sem reconhecer um ser “Sempiterno”. Aquele ser eterno é Deus, o Eterno, a Causa e a origem de todas as coisas boas que existem (Pearlman, p. 29).

A doutrina Unicista pode ser apresentada sucintamente em duas propostas: 

1. Há um só Deus indivisível sem distinção de pessoas. 

Essa afirmação encontra respaldo em toda a Bíblia, onde o próprio Deus declara: vede, agora, que Eu Sou o único, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim (Deuteronômio 32.39 KJA). 

2. Em Jesus Cristo está toda a plenitude da Divindade encarnada. 

Todos os títulos da Deidade podem ser aplicados para Ele e todos os aspectos da personalidade divina estão manifestos nEle. O apóstolo Paulo, reconheceu essa verdade ao escrever: Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2.9 NVI).

Teologia unicista

A base da teologia Unicista é um conceito radical de monoteísmo. Simplesmente declara, Deus é absoluta e indivisivelmente um. Não há distinções ou divisões essenciais em Sua natureza eterna. Todos os nomes e títulos da Deidade, tais como Elohim, Yahweh, Adonai, Pai, Verbo, Espírito Santo referem-se a um e o mesmo ser. Qualquer pluralidade associada com Deus é somente uma pluralidade de atributos, títulos, papéis, manifestações, modos de atividades, ou relacionamentos do homem.

Esta é a posição histórica de judaísmo. Tanto crentes Unicistas como judeus encontram a expressão clássica desta fé em Deuteronômio 6.4: “Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR”. Muitas outras passagens no Antigo Testamento, particularmente em Isaías, afirma o monoteísmo estrito, interpretadas literalmente de modo a excluir qualquer pluralidade na Deidade. Por exemplo:

“… antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá. Eu, eu SOU o SENHOR, e fora de mim não salvador.” (Isaías 43.10-11). … eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim. (Isaías 46.9).

Compreendendo Elohim

O uso da palavra plural, Elohim, não denota uma pluralidade de pessoas, mas é uma maneira característica para expressar a grandeza ou majestade na linguagem hebraica.

O termo de uso mais comum no hebraico para a palavra Deus é Elohim, que, estritamente falando, está na forma plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, o fato é que, quando se refere ao único e verdadeiro Deus, o verbo da oração da qual Elohim é o sujeito, bem como o predicativo, quase invariavelmente estão no singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é pagã, como os filisteus, ao saber que a arca do SENHOR havia chegado ao acampamento hebreu: os filisteus ficaram com medo e disseram: "Deuses chegaram ao acampamento. Ai de nós! Nunca nos aconteceu uma coisa dessas! Ai de nós! Quem nos livrará das mãos desses deuses poderosos? São os deuses que feriram os egípcios com toda espécie de pragas, no deserto (1 Samuel 4.7, 8).

Compreendendo o "façamos" (Gênesis 1.26)

O uso do plural divino na frase “Façamos o homem à nossa imagem” (Gênesis 1.26) pode ser examinado de várias maneiras: 

(1) Deus conversando com os anjos (como os judeus explicam); 

(2) Deus tomando conselho com a Sua própria vontade (como em Efésios 1.11);

(3) Um pronome simplesmente no plural que concorda com o substantivo plural, Elohim; 

(4) Um plural de majestade ou literário; ou 

(5) Uma referência profética à manifestação futura do Filho de Deus. É importante notar que em cumprimento a este versículo, Deus criou Adão como uma pessoa, com um corpo, mente, personalidade, espírito e vontade.

E quanto ao Filho?

Referenciais ao Filho são proféticos do homem Cristo, apontando para a manifestação futura de Deus em carne.

Essa foi outra forma que Deus usou para salvar o homem. Deus se fez homem, nasceu e se tornou filho. Isso mesmo! sendo o Pai fez para si um corpo para que através daquele corpo, ele pudesse ser visto e derramar do seu sangue maravilhoso e purificador.

Por que aquele corpo foi chamado de filho de Deus? 

Deus, sendo Espírito, não podia nascer, por ser eterno. A Palavra diz: antes de nascerem os montes e de criares a terra e o mundo, de eternidade a eternidade tu és Deus (Salmos 90.2).

Deus, sendo Espírito precisou gerar para si um corpo, conforme está escrito: Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo (Mateus 1.18). 

Para corrigir as considerações de José, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo (Mateus 1.20). 

Isto parece ser muito difícil para as pessoas entenderem, pois não reconhecem o sacrifício contido no versículo que diz: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3.16). 

Essa é a outra forma que Deus usou para salvar o homem, e o anjo também disse que Ele seria o Emanuel, que traduzido é Deus conosco (Mateus 1.20). Que maravilha! Deus estava com os homens na Terra, reconciliando o mundo consigo mesmo (2 Coríntios 5.19). 

Como podemos afirmar que Deus nasceu, se fez homem e derramou do seu sangue? Vejamos o que a Palavra diz:  Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho que o Espírito Santo vos constituiu bispos para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com seu próprio sangue (Atos 20.28). Não há dúvidas que o sangue derramado por Jesus, é do próprio Espírito Santo. Por isto mesmo quando tomamos a santa ceia do Senhor, estamos tomando verdadeiramente o seu sangue (Martins, texto adaptado). Saiba mais na postagem:

Os Unicistas Creem No Filho de Deus?

Espírito, Palavra e Sabedoria

Referências ao Espírito de Deus, a Palavra de Deus e a sabedoria de Deus não significa uma pluralidade de pessoas, assim como quando se fala do espírito, da palavra, ou sabedoria de um homem.

O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida (Jó 33.4).

E estava vestido de veste tingida em sangue; e o nome pelo qual se chama é A Palavra de Deus (Apocalipse 19.13).

Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória (1 Coríntios 2.7).

Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus (1 Coríntios 1.24).

Teofanias no Antigo Testamento

Todas as teofanias do Antigo Testamento podem ser facilmente vistas como manifestações do único Deus, o qual é onipresente, onipotente. Enquanto a expressão, “o anjo do SENHOR” aparentemente é uma teofania em muitas passagens, ocasionalmente a frase denota um anjo literal distinguido de Deus.

E o anjo do Senhor lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso? (Juízes 13.18). 

O certo é que há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas (Hebreus 1.1). Essas várias maneiras podem incluir a manifestação de Deus de forma visível, como apareceu a Abraão (Gênesis 18.1ss).

Antropomorfismo

Atribuições a Deus de partes do corpo humano é antropomorfismo, já que o único corpo físico permanente de um Deus que é Espírito é o do Filho de Maria.

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte (1 Pedro 5.6).

Pai, Filho, e Espírito Santo

Crer na Unicidade não significa negar o Pai, o Filho, e Espírito Santo. Ela simplesmente oferece definições não trinitárias para estes termos bíblicos. O título de Pai refere-se ao papel de Deus como pai de toda a criação, pai do Filho unigênito e pai de todo o crente nascido de novo. O título de Filho refere-se à encarnação de Deus, pois o homem Cristo foi literalmente concebido pelo Espírito de Deus (Mateus 1.18-20; Lucas 1.35). O título de Espírito Santo descreve a característica fundamental da natureza de Deus. A santidade forma a base de Seus atributos morais, enquanto a espiritualidade forma a base dos Seus atributos não morais. O título especificamente refere-se a Deus em atividade, particularmente Seu trabalho de ungir, regenerar, e habitar no homem.

Os termos podem também ser entendidos na revelação de Deus ao homem: Pai refere-se a Deus em seu relacionamento familiar com o homem; Filho refere-se a Deus manifestado em carne; e Espírito refere-se a Deus em atividade. Por exemplo, um homem pode ter três relacionamentos significativos ou funções — assim como administrador, professor, e conselheiro — e ainda ser uma só pessoa no pleno sentido da palavra.

Natureza humana, natureza divina

Referências no plural ao Pai e o Filho simplesmente fazem distinção entre a deidade e a humanidade de Cristo. Trata-se da distinção de naturezas, jamais de Pessoas, como prega a trindade. 

Ao ler a Bíblia tenha sempre em mente esse pensamento: Jesus está agindo como homem ou Ele está agindo como Deus? Pois sabemos que ora Ele agia como homem e ora Ele agia como Deus, Todo Poderoso.

Pois nele a DIVINDADE E A HUMANIDADE estavam fundidas, mas não confundidas. Várias passagens bíblicas afirmam isto, das quais destacamos:

Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê o Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? Você não crê que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? (João 14:9,10).

O batismo de Jesus

O batismo de Cristo (Mateus 3.13-17) não pretendia apresentar aos judeus devotos espectadores uma doutrina nova radical de pluralidade na Divindade, mas significativa a unção autorizada de Jesus como o Messias e um sinal a João, como segue: Então João deu o seguinte testemunho: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele. Eu não o teria reconhecido, se aquele que me enviou para batizar com água não me tivesse dito: ‘Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo’ (João 1.32,33). Uma compreensão correta da onipresença de Deus dissipa qualquer noção que a voz celestial e a pomba requerem pessoas separadas.

O outro Consolador

A descrição de Cristo do Espírito Santo como “outro Consolador” em João 14 indica uma diferença de forma ou de relacionamento, isto é, Cristo em Espírito antes do que em carne. O mesmo Jesus que disse: e eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre (João 14.16), afirmou dias depois: eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mateus 28.20). Mais detalhes em:

Os unicistas e o Espírito Santo. Descubra a Verdade Profunda

A união do homem Cristo com o Pai (João 17). Vamos entender?

Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste (João 17.21).

Como um homem, Cristo era um com Deus em mente, propósito e vontade. E nós podemos ser um com Deus neste sentido. Entretanto, outras passagens ensinam que Cristo é um com Deus num sentido que nós não podemos ser, porque Ele é o próprio Deus. Pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2.9). Eu e o Pai somos um (João 10.30).

A destra de Deus

Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus (Hebreus 10.12).

Dizer que Jesus está à mão direita de Deus não significa uma posição física de dois seres com dois corpos, pois Deus é um Espírito e não tem um corpo físico fora de Jesus Cristo. Tal ponto de vista seria distinguível do diteísmo. Antes, a frase é uma expressão idiomática do Antigo Testamento, denotando que Cristo possui todo o poder, autoridade, e preeminência de Deus.

Saudação paulina

As Epístolas de Paulo incluem tipicamente uma saudação tais como: Graça a vós outros e paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo (Romanos 1.7). Isto enfatiza a necessidade de reconhecer não somente os papéis de Deus como Pai e Criador, mas também a revelação de Deus em carne como Jesus Cristo.

O Deus de alianças

Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação (2 Coríntios 1.3).

“O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” denota um relacionamento de aliança assim como “o Deus de Abraão”. Isto serve para nos lembrar das promessas que Cristo conquistou como um homem sem pecado, promessas do “Deus de Jesus Cristo”, que estão disponíveis àqueles que têm fé em Cristo.

Esvaziou-se a si mesmo

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz! (Filipenses 2.5-8 NVI).

O kenosis (esvaziamento) não significa que Cristo se esvaziou dos atributos divinos, como onipresença, onisciência e onipotência, senão Cristo seria meramente um semideus. O Espírito de Cristo reteve todos os atributos da deidade mesmo quando Ele manifestou todo o Seu caráter em carne. Esta passagem somente referem-se às limitações de Cristo imposta nEle relativa a Sua vida humana. O kenosis foi uma rendição voluntária de glória, dignidade e prerrogativas divinas, não uma abdicação de Sua natureza divina. A união de deidade e humanidade que era Jesus Cristo, era igual a Deus e procedia de Deus, mas se tornou humilde e obediente até a morte.

Conclusão

A doutrina da Unicidade não destrói nenhuma doutrina essencial ao Cristianismo, desde a autoridade única da Escritura da expiação substituinte até justificação pela fé. De fato, os crentes Unicistas afirmam que a sua doutrina sustenta o Cristianismo bíblico de três maneira específicas:

Restabelece a terminologia bíblica e os padrões bíblicos de pensamento sobre o assunto da Divindade, estabelecendo claramente o Cristianismo do Novo Testamento como herdeiro espiritual do judaísmo do Antigo Testamento; 

Defende a absoluta deidade de Jesus Cristo, revelando Sua verdadeira identidade; 

Dá ênfase bíblica no nome de Jesus, colocando o poder do Seu nome disponível ao crente. Em resumo, a doutrina da Unicidade é um elemento crucial na restauração da fé bíblica e do poder apostólico.

Conheça a doutrina unicista:

Três manifestações: um só Deus.

Três títulos: Pai, Filho e Espírito Santo — Um Nome: Jesus.

Nossa proposta aqui é responder biblicamente quem é Deus na doutrina unicista. E como já confirmado, essa doutrina permeia os 66 livros da Bíblia Sagrada. Para dar continuidade, sugiro verificarem outras postagens nesse tema. 

Quer saber o que respondi à CGADB? Confira no link a seguir:

É a doutrina unicista uma heresia? Resposta ao Manifesto da CGADB

Estude a Bíblia com oração e sinceridade e tire suas conclusões.

Deus vos abençoe!


Referências:

ANTÔNIO C. P. MARTINS. http://www.vozdaverdade.com.br/estudos/

BÍBLIA ONLINE. https://www.bibliaonline.com.br/acf+nvi

BÍBLIA PORTUGUÊS. https://bibliaportugues.com/kja/deuteronomy/32.htm

DICIONÁRIO BÍBLICO UNIVERSAL. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Vida, 2007. Título original: The Universal Bible Dictionary. 620 p. ISBN 978-85-7367-986-1.

PEARLMAN, MYER. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. 1970, Belo Horizonte, MG. Editora Vida. 264p. 12ª impressão, abril de 1987. ISBN 0-8297-0647-X.

VOZ DA VERDADE - MOGI MIRIM. http://www.vozdaverdade.net/Essenciais-da-Teologia-Unicista.php 

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